A cada mês o Frescurit irá homenagear uma
musa, um ícone da feminilidade, aquela mulher com frescura o suficiente para
nos fazer amá-la. E a escolhida para inaugurar o primeiro mês do site é a atriz Audrey Hepburn.
Audrey nasceu dia 4 de maio de 1929 em Bruxelas na Bélgica e somente foi adotar o sobrenome Hepburn anos depois logo após a segunda guerra, quando seu pai encontrou documentos sobre os antepassados da família e tomou conhecimento da origem Hepburn. Aí Audrey legalmente passou a assinar com o novo sobrenome.
Nossa musa de abril se casou 2 vezes e teve 2 filhos, fez mais de 25 filmes e dedicou seus últimos anos de vida para cuidar de crianças carentes pelo mundo, quando foi embaixadora da boa vontade da UNICEF.
Audrey perpetuou padrões de beleza e moda por anos, algo que é raro, quando um rosto marca a memoria das pessoas por décadas sendo referencial de delicadeza e feminilidade.
As personagens que Hepburn vivia no cinema eram glamourosas, entre princesas e garotas fúteis com muita etiqueta, todas elas eram complexas, que usavam a fragilidade aparente para esconder grandes dores, vergonhas e verdades que espantariam a quem as julgassem por aparências. A escolha das personagens como estas eram mérito de Audrey, muito inteligente ela sabia de seus encantos físicos, mas provava sempre a todos que era frágil e insegura como muitas mulheres e buscava retratá-las nos filmes que escolhia fazer.
Entre muitos talentos Audrey sabia se vestir bem. Em sua vida fora das telonas era sempre exemplo de estilo e nos filmes levava o bom gosto para as personagens. Fazia parte de sua composição, participar do processo de arte do filme, se envolvendo com a escolha de figurinos. Em vários filmes de sua carreira o responsável pelos vestidos impecáveis que ela vestia era Hubert De Givenchy, um de seus amigos íntimos. Ela sempre o levava as produções dos filmes exigindo que ele fosse responsável pelos figurinos das personagens que ela interpretaria. Eles se conheceram durante as gravações de "Sabrina (1954)" e não podiam imaginar que esse encontro seria considerado uma das alianças mais importantes e icônicas da moda e do cinema.
As roupas de Givenchy, revolucionarias para
aquele tempo, eram femininas e muito simples. Audrey disse: “Balenciaga me falou uma vez que o segredo da elegância é a eliminação.
Eu acredito nisso. E por isso amo Hubert Givenchy... São roupas sem enfeite."
Givenchy criou o guarda-roupa de Audrey para a maioria dos filmes que vieram depois
de “Sabrina”, mas também para seu uso
pessoal. Em 1957 Givenchy criou uma fragrância chamada L’Interdit para
presentear sua amiga. Audrey adorou a surpresa e sugeriu a Hubert que lançasse
o perfume no mercado, se oferecendo para estrelar a campanha publicitária. O
magnífico anúncio em cores com uma bela foto de Audrey Hepburn vinha com os
dizeres: “Um dia ela foi a única mulher do mundo autorizada a usar esse
perfume. L’Interdit. Criado por Givenchy para Audrey Hepburn."
E o que dizer do inocente "A Princesa e o Plebeu (1953)", o fashion e marcante "Cinderela em Paris (1957)", o inesquecível e delicioso "Bonequinha de Luxo (1961)" e o "Minha Bela dama (1964)" que até hoje impressiona como uma das maiores metamorfoses do cinema? Ela marcou seu nome no mundo da moda mesmo estando ligada diretamente ao mundo do cinema.
Audrey Hepburn morreu no dia 20 de janeiro de 1993 em casa na Suíça, derrotada pelo câncer de cólon. Mas sempre será lembrada por sua elegância, delicadeza, beleza e
feminilidade, muitas vezes imitada, mas nunca equivalente. Ela continua sendo
um dos maiores ícones de estilo que já viveu em Hollywood. A mais bela dama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que achou do post?