Marilyn perdida

É impressionante o quanto Marilyn Monroe é encantadora. O que para a época talvez fosse vulgar, hoje é realmente chocante como a sensualidade natural de Marilyn possa parecer tão doce e delicada. As perguntas sempre aparecem. Porque ela sorri tanto? Do que ela tanto ri? Porque tem sempre um colo descoberto, um olhar desconfiado, um lábio preso no canto pelos dentes? Não é difícil que a nossa mente se deixe levar em pensamentos e muita imaginação que tentam reconstruir os passos e relações que a musa teve em sua curta vida. Uma figura no mínimo intrigante.
Para intrigar ainda mais nossos pensamentos ou matar de vez a curiosidade, Marilyn ganhou uma exposição com fotos raramente vistas, perdidas em registros pessoais, arquivos de jornais e revistas, e outras tantas imagens registradas nos intervalos das gravações de seus inesquecíveis filmes. As imagens feitas entre os anos de 1952 e 1956, mostram cenas íntimas e mais 'comuns' de uma estrela universal. O tom amador das fotos mostram toda a vivacidade, aparente alegria, e o grande sorriso da atriz, mas a exposição ainda promete fotos pessoais e momentos sem glamour, que se pode notar a bucalidade da vida de Marilyn que já se ouviu dizer nas milhares de biografias e filmes. 






É interessante notar nessas fotos perdidas da Marilyn, como ela tinha total noção da sua beleza e do seu poder de sedução, mas não parece ser em nenhum momento algo soberbo, mas ao contrário, é acolhedor, quando ela posava para câmera era só ela e a lente, era especial. Por isso que toda roupa, todo homem, toda foto que Marilyn estava por perto, era desejado. Até uma Marilyn perdida, mesmo depois de 50 anos de sua morte, ainda desperta tanto desejo e curiosidade.




A exposição itinerante vai ser lançada em Los Angeles no mês de Junho e depois ela vai para Nova York e São francisco. Agora é torcer para a exposição vir ao Brasil.

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