Quem está no mundo da
moda conhece a editora chefe da Vogue americana Anna Wintour, caso você não
saiba quem é tente lembrar da personagem de Meryl Streep em "O Diabo Veste
Prada (2006)", afinal o filme foi feito com base no livro homônimo escrito por Lauren Weisberger, ex-secretária de Wintour ou Nuclear Wintour, como é chamada pelo seu
comportamento frio e autoritário.
Anna é a maior
referência hoje no mundo da moda, ela dá nome e sobrenome aos estilistas e
modelos, dita o que cada estilista deve ou não deve levar as passarelas, assim,
com tanto poder ela já destruiu sonhos e deve ter feito muita gente chorar,
mesmo assim, quem não queria levar a vida de Anna Whintour? Ou apenas um dia de
sua vida? Não só pelos 2 milhões de dólares anuais que ela recebe, mas também
pelos “vales closet” dado pela Vogue no valor de 50 mil, que ela nunca usa já
que qualquer estilista veste ela de graça.
Mesmo com seu
temperamento difícil e autoritário, Anna virou um personagem caricato do mundo
da moda, onde muitos afirmam que ela é o verdadeiro diabo e que o motivo de
usar os óculos escuros durante os desfiles é que seus olhos se tornam
vermelhos. Outras pessoas sentem profunda admiração, afinal ela criou todos os
padrões conhecidos hoje no mundo editorial da moda, tornando a Vogue a maior
referência no mundo fashion.
E foi trabalhando dessa
forma que Anna conseguiu um feito novo para o mundo editorial de moda, ela
lançou em setembro de 2007 a edição que ficou conhecida como a bíblia da moda,
a maior edição da Vogue, com 840 páginas, sendo três quartos de pura
publicidade, batento recorde de revista mensal com o maior volume de páginas e
anúncios da história editorial mundial. Foi essa edição totalmente inovadora
que foi documentado no filme "The September Issue (2009)", desde a sua concepção à sua
chegada nas bancas, passando pelas escolhas da editora e seu relacionamento com
vários estilistas famosos pelo mundo. Durante os 90 minutos do filme é possível
ver também um pouco da vida pessoal de Anna e um pouco de humanidade por baixo
dos casacos de pele que ela defende usar.
Só por Wintour já vale
ver o filme, porém um personagem se destaca além da editora chefe, um
personagem que vive sempre ao lado de Anna, mas nunca recebeu holofotes até o
lançamento do filme, Grace Coddington, diretora criativa da revista. Grace é
uma ex-modelo que sofreu um acidente de carro e ficou desfigurada, tendo que
largar sua vida de modelo foi para a área editorial de moda onde já fez
carreira.
No documentário vemos que Grace é uma grande contibuição para a
Vogue, não é atoa que depois desse documentário ela se tornou um ícone, mesmo
vestindo sempre seu preto básico quase apagada diante dos holofotes. E é no
documentário que vemos o poder de Grace na revista onde ela enfrenta Wintour
evitando que a barriga do câmera que fez uma ponta na revista seja modelada
digitalmente.
Esse é um filme que
vale a muito a pena ver, principalmente se gosta de moda. E se você gosta ainda
mais um pouquinho vale a pena rever esse documentário.
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