GINGER & ROSA

O cenário do filme é a Londres de 1962. A protagonista é Ginger (Elle Fanning). A melhor amiga da protagonista é Rosa (Alice Englert). Juntas elas compõem a história de duas adolescentes a procura de si mesmas.
O filme que foi exibido, e bem aceito pela crítica especializada no Toronto Film Festival, New York Film Festival e Telluride Film Festival do ano passado, retrata a história de Ginger e Rosa, que se envolvem com o movimento Ban the Bomb (campanha contra o desarmamento nuclear) em meio a revolução sexual. 
Ginger vem de um lar infeliz, onde a mãe (Christina Hendricks) vive deprimida, e o pai (Alessandro Nivola) é um escritor sedutor, com ar de superioridade. Rosa é vista pelos pais de Ginger como uma má influência, já que vem de um lar desfeito, e gosta de fumar, beber e flertar com rapazes. Ela possui toda a liberdade que Ginger almeja, e de certa forma a protagonista admira sua amiga mais velha, desejando ser ela. O mesmo acontece do outro lado sem que Ginger saiba, construindo essa relação simbiótica e que poseriormente é abalada pelos conflitos coexistentes. 

Ao lado de grandes atores, como Annette Bening, Elle fanning, que é conhecida como a irmã mais nova de Dakota, apresenta uma bela interpretação. Mostrando que não somente tem talento, mas que sabe escolher papéis com mais respaldo do que a irmã. Aos 15, a menina Elle se entrega verdadeiramente a um personagem. Pinta os cabelos de vermelho-fogo, estuda o sotaque britânico dos anos 60, beija pela primeira vez em frente as câmeras e ganha o coração dos cinéfilos, assim como já havia ganhado o dos apaixonados por moda. Cativa, encanta e espanta.
"O que realmente importa é viver. E se a gente o fizer, não terá nada para ser perdoado." Ginger
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Com a direção de Sally Potter, que também já trabalhou em outras obras independentes como “Orlando – A Mulher Imortal” e “Porque Choram os Homens”, drama romântico com Johnny Depp, Christina Ricci e Cate Blanchett, o longa ganha prestígio. A cineasta autoral que já trabalhou com grandes nomes é o que se pode chamar de diretora de atores, e a força de seu último trabalho está justamente em suas performances, e no desenvolvimento de personagens e suas personalidades, mais do que na trama em si. O filme teve  estreia mundial em outubro do ano passado; no Brasil ele foi recentemente lançado em 19 de abril, porém, assim como outros milhares de filmes independentes, ele não foi amplamente divulgado e transmitido nos cinemas, mas, nem por isso deixa de ser uma grande obra a ser prestigiada.
"A única vida é a que temos agora, e é por isso que devemos aproveitá-la, e viver."

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