RIHANNA, A ANTI-MUSA


Anti-herói é um termo usado para aquele personagem que possui características avessas a todo tipo de heroísmo. Que comete a justiça por motivos egoístas, vaidosos, prazerosos e por vingança ou seja, seus atos são totalmente contrários ao altruísmo. Esse personagem se caracteriza como o antônimo da idéia de ser um herói.
 Essas mesmas características se aplicam à Rihanna, em seu contexto de figura pública, nossa musa de maio é a anti-musa que todo mundo aprendeu a amar, uma espécie de Wolverine da música e do showbiz.
Ela não é exemplo de conduta, nem nunca foi, tampouco ela deve ser tachada como uma rebelde sem causa, mesmo porque julgar é muito feio e no caso das famosas, qualquer coisa vira um péssimo exemplo segundo a mídia. O estilo de vida dela é de cunho pessoal e somente pode funcionar, ou não, para ela. Dito isso, é mais do que normal que admiremos Rihanna. Ela é livre. De todas as outras, principalmente nesse momento da carreira dela 'sem remorso', você consegue ver que ela faz o que quer, veste o que quer, namora quem quiser e é isso ai. A imagem dela se tornou essa mistura de ser cool, liberal, porraloka, em constante mutação e isso sim é legal. O perfil dela é um refresco à tanto glamour exacerbado banhado a ouro e máscaras de felicidade, ela é a verdade. E porque a verdade não pode ser inspiradora?
O estilo de Rihanna é o reflexo disso, é contemporâneo, é verdadeiro, cru, sem fachada. Mas isso não é uma imagem permanente, para Riri nada é permanente, desde amar, apanhar, amar, trair e namorar Chris Brown novamente, essa mesma vibe e impulsividade guia seu estilo. Dá para perceber uma evolução quanto à essa postura fashion se analisarmos a imagem dela na música. De clipe a clipe ela foi ficando mais solta, passou de um genérico R&B Beyoncé, para uma coisa mais romântica, depois ficou rock, passou por uma fase 'vermelha', e agora parece se manter 'limpa' e usa mesmo o que tem vontade, como a polêmica 'não-troca' de figurino para o show do Rock In Rio em 2011.


Desde seu trabalho em "Talk That Talk" Rihanna assumiu a rebeldia fashion, usando muito jeans, cabelo raspado, mais tatuagens, mais cigarros, num estilo punk e roupas de grifes renomadas como Chanel e Valentino. E finalmente as pessoas lhe deram crédito. E finalmente as capas de revistas eram dela. E finalmente ela se tornou fashion.
Talvez seja isso, talvez a moda seja um estilo de vida, um modo interessante de encarar a roupa, de agregar ela ao seu dia, ao seu estado de espírito, ao seu protesto. Fica então, provado mais uma vez que o que funciona mesmo no mundo da moda é a atitude e não o valor do casaco. Ela nunca foi tão interessante como agora. Rihanna é um grito de 'Me amem por eu ser o que você nunca vai ser".
Abaixo alguns cliques feitos por Mariano Vivanco para revista Elle de abril 2013, que teve todo nosso conceito de musa para esse mês resumido, e claro num ensaio onde ela encarna a mais legal das anti-heroínas.


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